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De Verde Em Poupa

Eunice, Maria Granel

pessoas

14 Ago
Retrato por Jooli Photo & Video
A Maria Granel foi a primeira mercearia biológica, a granel, em Portugal. A Eunice e o Eduardo criaram este projecto e deram este nome simples e bonito, em homenagem às antigas mercearias e ao nome bem português. Muito mais do que uma loja, este projecto é uma missão. Uma missão de sustentabilidade e zero desperdício, para despertar consciências. Aqui não entram plásticos. Para quem não leva os seus frasquinhos de vidro para reabastecer, há sempre a possibilidade de levar sacos de pano/papel da mercearia. 
Em oposição ao consumo desenfreado e quase inconsciente dos dias de hoje, mal entramos na MG percebemos que se trata de um consumo responsável, sustentável e “slow”. A energia da loja é qualquer coisa de especial e faz-nos abrandar mesmo sem nos apercebermos. Falo por mim, que sempre que lá passo fico apaixonada por todos os produtos e pela sua qualidade. A MG abriu agora a sua segunda loja, em Campo de Ourique, e promete chegar ainda a mais pessoas.

Vamos conhecer a Eunice?

* Como surgiu esta consciência – consumo a granel, desperdício zero, lixo zero – na tua vida?
Ao contrário do que seria expectável e do que as pessoas normalmente pensam, nós não abrimos a loja por já termos antes um estilo consciente. A Maria Granel aparece nas nossas vidas como um projecto de afectos e de memórias, porque ambos temos uma profunda ligação (familiar) à terra, à natureza. A consciência ambiental foi algo que foi crescendo naturalmente ao longo do percurso, durante o processo criativo e depois da abertura, ao longo destes três anos. Lembro-me de em 2013 termos ficado chocados com os números do desperdício alimentar e dos resíduos gerados per capita em Portugal e de termos sentido os dois a urgência de fazer algo, de contrariar este cenário. Depois, já em 2015, quando já tínhamos tudo definido e já tínhamos encontrado o espaço físico, estávamos os dois juntos, numa tarde de domingo, a discutir ideias, quando começa a passar uma reportagem em casa de Bea Johnson, sobre a redução de desperdício em família e a importância que tinha tido poder comprar a granel – foi o “clique” decisivo. Até aí nunca tinha sequer ouvido falar em “zero waste”, nem conhecia o conceito. Todos os pontos se foram unindo e fazendo sentido a partir desse momento.
* Que mudanças sentes desde esse momento?
Tantas! No início, praticamente só os estrangeiros que nos visitavam traziam os seus frascos, porque já conheciam o conceito e o sistema BYOC (“Bring your own container”). Mas, pouco a pouco, as pessoas foram aderindo e hoje é a regra: trazer os sacos e os frascos para abastecer. Temos muito orgulho em pensar que contribuímos para esta mudança, ao introduzir este sistema no mercado nacional e ao sensibilizar as pessoas para como um simples gesto de reutilizar um frasco ou um saco pode ter um impacto significativo na redução do desperdício.
Depois, temos também a sorte de ter uma comunidade incrível que nos apoia nos bairros onde estamos (Alvalade e Campo de Ourique) e nas nossas redes sociais. Pessoas com quem aprendemos e pessoas que partilham o que vamos ensinando. As Quintas da Maria, o nosso espaço de conversas e workshops gratuitos são também um dos importantes catalisadores da mudança. 
Do nosso lado, enquanto loja, grandes mudanças aconteceram também: em julho de 2017, aderimos à iniciativa internacional Plastic Free July e, além de partilharmos nas nossas redes sociais uma dica por dia ao longo do mês, introduzimos na loja acessórios “plastic free” e “zero waste”. 
Em dezembro de 2017, reformulámos o nosso site e inaugurámos o nosso blogue e a nossa loja online (com acessórios zero waste). Já temos também uma secção dedicada a detergentes, higiene e beleza bio e a granel na loja.  E em julho de 2018(há lá melhor maneira de assinalar o Plastic Free July?) abrimos a nossa segunda loja, em Campo de Ourique, na rua Coelho da Rocha, 37.  E falta ainda referir que temos no terreno um Programa Z(h)ero, de formação e consultoria na área da sustentabilidade, e vamos a empresas, escolas e outras instituições colocá-lo em prática.

* Como surgiu o projecto Maria Granel? 
A Maria Granel é fruto de uma história de amor entre um açoriano e uma minhota. É uma homenagem às suas raízes, um bocadinho do campo na cidade. É um regresso ao passado, com o olhar no futuro e na sustentabilidade do nosso planeta. 
* Fala-nos dos produtos tão bonitos que vendem.
Quando abrimos, em novembro de 2015, contávamos com 240 produtos no nosso portefólio. Hoje já são mais de 700. Todos os nossos produtos alimentares são biológicos, com certificação. Muitos têm também certificação “fair trade”. Além disso, investimos muito tempo na selecção criteriosa de produtores e fornecedores, dando sempre prioridade ao que é local e nacional e de elevada qualidade. Temos um enorme orgulho em afirmar que já lançámos vários produtos nacionais e adoramos conhecer as histórias e os rostos por trás das marcas e dos projectos a que nos associamos. 
Além da secção alimentar, temos também acessórios sustentáveis e plastic free, das escovas de dentes e cotonetes a garrafas reutilizáveis e marmitas, de detergentes a granel a rolo de papel higiénico embalado em papel (da Renova) – a mais recente novidade na loja de Campo de Ourique. 

* O que mais te fascina neste projecto?
Sem dúvida, o facto de podermos aprender com a comunidade e, ao mesmo tempo, termos nela um impacto positivo. Em equipa, temos bem a percepção de que a Maria Granel é muito mais do que uma loja, é uma missão. É isso que me apaixona, saber que tocamos todos os dias a vida das pessoas que nos visitam e que fazemos um esforço para cuidador melhor do planeta. O nosso Programa Zero é uma das dimensões do nosso trabalho que mais me entusiasma: vamos a escolas, vamos a empresas, ajudamos a fazer a caminhada de redução de forma sustentada, optimista e sem fundamentalismo. 
* No teu dia a dia, como aplicas o conceito de lixo e desperdício zero? Por onde começaste?
Eu posso dizer-te ( e acho mesmo importante confessar isso, precisamente porque sou a prova viva de que a mudança é possível!) que venho de um passado extremamente consumista e hoje, com muito orgulho, sou completamente despojada. Sem dúvida, graças à missão da Maria Granel, eu própria fiz a caminhada do TER rumo ao SER. 
Comecei devagarinho, primeiro com a transição para os saquinhos de pano e frasquinhos para abastecer a despensa (e a despensa foi mesmo a primeira grande mudança, a grande revolução), depois, fui reduzindo em todas as outras partes da casa o excesso de embalagens. Ajudou encontrar locais onde podia abastecer-me, por exemplo, de detergentes (Biocoop, primeiro, e agora na nossa loja) e champôs / máscaras / amaciadores orgânicos a granel (marca Oway no cabeleireiro And So What Lisboa – Chiado). Tento, sempre que possível, fazer a nossa própria bebida vegetal e aproveitar todos os alimentos integralmente. As minhas compras semanais são feitas em mercados de produtores biológicos, recebemos também em casa um cabaz da Quinta do Arneiro. A nossa alimentação, fruto de todas estas mudanças, é muito mais saudável e consciente. 
O meu armário tem pouquíssimas peças de roupa. Em cada divisão, a lógica foi sempre a mesma: menos é mais. O meu próximo desafio é a compostagem! O meu pai faz desde sempre vermicompostagem e já prometeu assistência à distância. 
Foram mesmo tantas as mudanças! E nunca me senti tão feliz e tão realizada na minha vida. 


* Que medidas/dicas simples darias às pessoas que querem reduzir a sua pegada ecológica (nas várias áreas) e envolver-se mais no movimento do lixo/desperdício zero?
O mais importante é começar. O primeiro passo é ter consciência do impacto nefasto que o plástico tem no ecossistema. Ler livros sobre o assunto, Ver filmes e documentários. Ir a exposições. E partilho alguns destes marcos que, no meu caso pessoal, foram um abanão e, ao mesmo tempo, farol e luz para mostrar a direção certa: ler o livro da Bea Johnson, ler Paul Connett – o criador da expressão “zero waste” enquanto conceito industrial, ver os documentários “Amanhã” e “Plastic Ocean”, ir a uma exposição ou participar no atelier da bióloga marinha Ana Pêgo. 
Depois de obter informação e factos, dar os primeiros passos: analisar o lixo de casa e perceber as suas fontes e tentar encontrar alternativas mais sustentáveis. Passos pequeninos, mas seguros. Começar por 5 gestos: trocar o saco de plástico das compras pelo saco de pano (dá para fazer um a partir de Tshirts antigas!); andar com uma garrafa ou um copo reutilizável; recusar as palhinhas e os descartáveis; trazer sempre um porta-talheres e um guardanapo; passar de uma escova de dentes de plástico para uma escova de dentes de material mais sustentável. Estes são gestos individuais, que contagiarão de certeza as pessoas à volta.
O passo seguinte é envolver-se na comunidade e tentar fazer a diferença a nível local: no café que frequenta, no bar da escola, no local de trabalho. Sem julgamento, liderando através do exemplo e propondo soluções, oferecendo-se para mostrar como fazer. Participar no fórum da plataforma Lixo Zero e – porque não? – criar o seu próprio grupo local, ir à Junta e à Câmara e mobilizar o poder local para a questão, informar-se sobre o que já está a ser feito e o que pode ser feito, recrutar pessoas para fazer escolha de lixo no rio, na praia. Há tanto para fazer!
Faz falta passar do plano individual, que se situa mais ao nível do “lifestyle” para o plano comunitário, da esfera pública e política.É muito importante que as pessoas percebam que têm uma voz poderosíssima e que a devem erguer. Está nas nossas mãos construir o futuro.
* Outro dos marcos importantes para a MG foi o facto de a Bea Johnson (figura incontornável do zero waste) se ter estreado na vossa mercearia e também terem feito o prefácio do seu livro para edição portuguesa. Quem mais te inspira? O que te inspira?
Sim, às vezes nem acreditamos que tudo isso aconteceu! Conhecer a Bea, tê-la na nossa loja, nas nossas vidas, foi um dos momentos mais bonitos do nosso percurso. É a nossa maior inspiração. E foi um marco decisivo na nossa caminhada. Deu força e sentido ao que fazíamos e sensibilizou ainda mais as pessoas para a necessidade de reduzir o desperdício. A tradução do livro foi também muito importante, porque assegurou no nosso país e na nossa língua o acesso a um manual, a um guia de sobrevivência, com dicas e receitas muito práticas, escrito com autenticidade na primeira pessoa.
Para além da Bea, são muitas as nossas inspirações! Começando pela nossa própria comunidade de queridos fregueses, tenho de referir toda a #irmandadedogranel, 12 mulheres maravilhosas (que todos os dias partilham nas suas contas exemplos do que podemos fazer em prol da sustentabilidade (sigam, porque vale a pena: Sofia Madeira Mint Beach, Carmen Ferreira “Bebé saudável”, Sara Diniz, Joana Limão, Alexandra Barros, Sofia Magalhães, Ana Rita Vasco Green Zero Waste, Isabel Chaves, Inês Cancela Inês 3D, Joana Amador marienkaferchen, Ioana Santos IO Healthy Lifestyle, Filipa Jordão A Face Verde. Além da comunidade Lixo Zero Portugal e da Ana Milhazes Martins, com um trabalho incrível a nível nacional, são incontornáveis para nós, internacionalmente, Bea Johnson, Lauren Singer, Milena Glimbovski, Alejandra e Agustín e a Lív. E adoramos encontrar todos os dias novos projetos e marcas #zerowaste na plataforma global @zerowastecollective.
No mundo de expressão lusófona, temos acompanhado também de perto o trabalho inspirador e absolutamente extraordinário que a Antónia Prata está a desenvolver em Angola, com a comunidade Lixo Zero Angola; no ou do Brasil (depois de termos tido a oportunidade de representar Portugal e falar da Maria Granel na Semana Lixo Zero, em Florianópolis), seguimos e admiramos muito a Fernanda Cannalonga,a Cristal Muniz, a Fê Cortez, a Nicole Berndt, …
Estamos sempre muito atentos ao que se faz nesta área pelo mundo fora.
* Nomeia uma pessoa para falar com O VEP
Quero muito que conheças (e que os teus leitores conheçam) a Fernanda Cannalonga, a @fecanna . E nem vai ser preciso atravessar o Atlântico, porque ela está na Europa, bem pertinho, em Nice. 🙂 Uma das melhores coisas que a Maria Granel me trouxe foi fazer parte desta comunidade linda, de escala global. No caso da Fê, ainda para mais, o “papo” é em português. Melhor ainda! 😉 
* A receita da Eunice


Lasanha de abóbora com lentilhas, coco e especiarias

* ¼ de abóbora (uso as cascas para fazer caldo) – partir em fatias relativamente finas, para servirem de “placas” e fazerem de “andares”
* 1 chávena de lentilhas com coco e especiarias, uma das minhas misturas preferidas da Maria Granel
* Bebida vegetal
* Farinha de araruta

Cozer as lentilhas durante 15 a 20 min e escorrer (eu guardo a água para juntar ao caldo).
Num pirex, dispor intercaladamente a mistura das lentilhas e a abóbora.
A ligação e a cremosidade é conferida por um molho à base de amêndoa, que faço usando o leite vegetal e engrossando-o com uma colher de sopa de farinha de araruta.
Levar ao forno cerca de 30 min.

**

Que conversa tão bonita, inspiradora e cheia de ensinamentos. Deixa-me mesmo feliz poder falar com pessoas assim, com estes projectos que me tocam a alma e o coração. Da primeira vez que entrei na Maria Granel, ainda acabada de abrir, nunca pensei que poderia vir a falar com alguém deste projecto, muito menos tê-la à conversa no meu blog. E é tão bom poder falar com quem nos inspira. Tenho a certeza que, aos poucos, vamos conseguir chegar a muito mais pessoas e passar a palavra. É esse o propósito. O nosso propósito!

Muito obrigada Eunice, do fundo do coração!

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Pequeno almoço na cama, com direito a papinhas de Pequeno almoço na cama, com direito a papinhas de arroz integral com maçã e toppings de noz, framboesa e canela. 🌿

Tínhamos arroz integral que tinha sobrado, pouco temperado com sal, de refeições desta semana. Levei ao lume com bebida vegetal, um pau de canela, casca de limão e uma maçã e deixei cozer. Depois, retirei o pau de canela a casca de limão e triturei tudo. Rendeu duas papinhas, ficou delicioso e deu para aproveitar as sobras.

Bom dia ❤️
Pediu para a mãe desenhar uma estrada com canela, Pediu para a mãe desenhar uma estrada com canela, na papa de millet e maçã, enquanto pintava com aguarelas e lápis (a sua nova paixão). 🤭 

Bom dia 🌿
Quando me despedi, há pouco mais de um mês, não Quando me despedi, há pouco mais de um mês, não pensei bem no que se seguia. Não pensei bem no valor com que ia ficar ao fim do mês, não pensei no que me podia faltar, não pensei sequer nas coisas que podia perder. 

O que pensei, imediatamente, foi nestes momentos bons. De poder ir pôr o meu filho todos os dias à escola e ir buscá-lo. De ter tempo. De poder investir em mim. E de ter tempo para me dedicar a um projecto querido que quero muito fazer chegar até vocês. 

Pensei, também, em tudo o que de bom podia vir a partir de Setembro quando for para um trabalho totalmente diferente da minha formação base e de um sonho que se vai concretizar - o de cozinhar para mais crianças, de forma natural, e poder educar desta forma que me diz tanto.

Que bom que é não desistir dos nossos sonhos e encontrar o nosso caminho.
Focaccia de Alecrim 🌿 Quando olhei para a quan Focaccia de Alecrim 🌿

Quando olhei para a quantidade de alecrim que os meus pais tinham em casa, percebi que tinha de fazer alguma coisa com ele. Sempre utilizei o alecrim para temperar os pratos cá em casa (fica tão bom no forno, com legumes) mas ainda não me tinha aventurado a usar em massas de "pão".

Na verdade, sempre tive alguma dificuldade em fazer pão em casa. No confinamento do ano passado, em que houve um "boom" de padeiros, até me senti mal por não ser um deles. 🤭 Não sei se é a humidade de Sintra, se é só a minha falta de jeito para ser padeira, mas nunca consegui acertar na massa mãe!Então, fiquei mais do que contente quando consegui acertar em alguma coisa que se parecesse com um pão.

Esta Focaccia é bem simples, mesmo para quem, como eu, não se aventura em pães caseiros. Certamente poderão substituir o fermento de padeiro por massa mãe e, se o fizerem, contem-me como ficou! 😊

Vão precisar de:

- 500g de farinha de espelta branca biológica
- 300 a 320 ml de água morna
- 3 c sopa de azeite
- 1 c sopa de fermento de padeiro 
- Sal qb
- Toppings: Cebola, Alecrim, tomate, óregãos, sal e azeite 

Numa tigela, misturar o fermento com um pouco da água morna e deixar repousar durante 10 min. 

Num recipiente grande, colocar a farinha, a mistura do fermento e da água e envolver. Adicionar lentamente a restante água morna, o azeite e o sal e bater com a batedeira durante cerca de 2 minutos até formar uma massa elástica/pegajosa (ou ir mexendo  com uma colher de pau ou amassando com as mãos).

Deixar levedar pelo menos 1h (ou até ficar com o dobro do tamanho).

Colocar a massa numa forma redonda ou num tabuleiro untado com azeite e colocar os toppings - a cebola cortada fininha em meias luas, o tomate fatiado, o alecrim, óregãos, sal e um fio de azeite. Deixar levedar mais 30 min e levar ao forno pré-aquecido a 200ºC até dourar e estar bem cozida. 

Para esta receita usei a batedeira eléctrica da @flamaportugal que tornou este prato ainda mais saboroso!

Quem vai fazer? 😊

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